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A ex-senadora Marina Silva criticou manifestações de rua violentas e a destruição do patrimônio público e privado. Em entrevista à Folha, ela lembrou sua participação em movimentos conta os desmatamentos na Amazônia nos anos 80 e disse que sempre optou por realizar atos pacíficos, mesmo quando viu ambientalistas serem mortos. “No Estado Democrático de Direito existem regras a ser observadas. O Estado está ali para assegurar inclusive os direitos dos manifestantes de se manifestarem, mas também para proteger o patrimônio das pessoas e o patrimônio público”, defendeu. Principal beneficiária do abalo que os protestos de junho causaram no mundo político, Marina lamentou a participação de um integrante da Rede em um ato de depredação no Itamaraty, com o argumento de que foi um “erro em todos os aspectos”. Possível candidata à Presidência em 2014, a ex-senadora comentou ainda o apoio popular ao nome de Joaquim Barbosa para disputar o cargo. Em sua avaliação, trata-se mais de um desejo de justiça do que uma real aspiração de que o relator do mensalão comande o país: “Desejos por messias não são bons em hipótese alguma”, opinou.
Fonte: Bahia Notícias
