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| (Foto: Facebook/Mario Sales) Mário Sales, que morreu aos 24 anos, era líder religioso na região de Feira de Santana (BA). |
Feliciano promete, pelas redes sociais, acompanhar o caso
O líder religioso Gilmário Sales Lima, de 24 anos, conhecido apenas como Mário Sales; o cantor gospel Jeisivam Cristiano Dias Brito, de 26 anos; e mais dois homens jovens – apelidados de Rabicó e Fabinho – morreram em uma operação policial, na última quinta-feira (17), realizada em Feira de Santana, município do agreste do estado da Bahia (BA).
O caso aconteceu após uma denúncia anônima que apontou os rapazes como membros de uma quadrilha de roubo de carros. Eles estavam em dois veículos: um Punto Branco com placa de Cruz das Almas (BA) e um Peugeot Vermelho com placa de Tucano (BA). Os corpos foram identificados no Departamento de Polícia Técnica (DPT), segundo informações do jornal local Bahia no Ar.
O delegado Jean Souza, titular da Delegacia de Repressão a Roubos de Cargas (Decarga), explicou: “Eles iniciaram a troca de tiros. Não foi intenção da polícia ferí-los, mas eles tiveram que salvar suas vidas e revidaram os disparos”, no espaço online Portal de Notícias.
Familiares do pastor e do cantor gospel contaram que os dois estavam viajando para Aracaju, capital de Sergipe (SE).
A mãe de Mário Sales, Veranice dos Santos Sales, revelou que o filho comprou seu carro Peugeot há 15 dias e que ela desconfiou que tinha algo errado com o valor pago: R$ 14 mil. “O único erro de meu filho foi ter comprado este carro. Mas dizer que ele era bandido e trocou tiros, jamais, pois ele era um homem de Deus conhecido em todo o país e não merecia isto que fizeram”, lamentou ela.
O pai de Jeisivam, Ivo da Silva Brito, confirmou o que disse Veranice: “Meu filho e o amigo [Mário Sales] eram pregadores da palavra de Deus e a única arma que tinham era a Bíblia. Eles eram trabalhadores e não sabiam sequer atirar, como iam trocar tiros com a polícia?”
Pelo Twitter, o pastor Marco Feliciano declarou que ficou sabendo do caso no Aeroporto de Campinas (SP) e que vai acompanhar esta história: “Havendo injustiça comprovada, a CDHM [Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados] se dobrará sobre o assunto e a justiça será feita”, postou o deputado federal no domingo (20). Ele disse que um assessor irá pessoalmente até Feira de Santana (BA) para “averiguar o ocorrido”.
Fonte: Christian Post





