Atividade é anotada em carteira de trabalho e remuneração deve ser compatível à função
Sara Garcia diz que vaga temporária ajudou na carreira (Foto: Matheus Urenha / A Cidade) |
Com a chegada das festas de fim de ano, aumenta a procura das empresas pelo chamado “trabalhador temporário”, visando atender o aumento da demanda.
Mas, no momento de aceitar o novo emprego é comum surgirem dúvidas na cabeça do novo funcionário: Quais os direitos trabalhistas que eu tenho neste tipo de serviço? Como exigi-los?
Para o advogado Roberto Augusto Lattaro, esse tipo de contratação tem regras especificas. “Além de anotar na carteira de trabalho a condição de trabalhador temporário, esta mesma lei garante direitos ao temporário, como remuneração equivalente à recebida pelos empregados de mesma categoria da empresa tomadora, o respeito ao salário mínimo regional; jornada de oito horas, remuneração das horas extraordinárias não excedentes a duas, com acréscimo de 20%”, afirma.
Férias e adicional
Mas estes não são os únicos fatores passíveis de serem exigidos pelo trabalhador temporário. “Além disso, o funcionário deve cobrar férias proporcionais; repouso semanal remunerado e adicional por trabalho noturno”, explica Lattaro.
Mas estes não são os únicos fatores passíveis de serem exigidos pelo trabalhador temporário. “Além disso, o funcionário deve cobrar férias proporcionais; repouso semanal remunerado e adicional por trabalho noturno”, explica Lattaro.
De acordo com ele, em caso de quebra de acordo, a empresa pode sofrer as consequências. “Se houver descumprimento de pagamento de salário e outros direitos por parte da empresa contratante, a empresa tomadora (que é onde o funcionário realmente trabalhou) responde em caso de inadimplência da primeira empresa”, diz.
Recepcionista teve ‘grande oportunidade’
Para a recepcionista Sara Valéria Garcia, que já trabalhou em vagas temporárias, a vivência pode ser válida para a vida profissional. “A experiência de temporário foi ótima. Me permitiu conhecer outra profissão, uma vez que eu queria mudar completamente de ramo. Conheci pessoas que me incentivaram a enfrentar medos, insegurança e alguma dificuldade que, por ventura eu pudesse ter. Esse emprego me ajudou a enfrentar desafios, pois minha contratação definitiva dependeria do contrato temporário. Outro ponto positivo foi que, em minha antiga atividade profissional, eu não tinha noção do trabalho em equipe, o que foi, também, algo novo para mim”, ressalta Sara.
Para a recepcionista Sara Valéria Garcia, que já trabalhou em vagas temporárias, a vivência pode ser válida para a vida profissional. “A experiência de temporário foi ótima. Me permitiu conhecer outra profissão, uma vez que eu queria mudar completamente de ramo. Conheci pessoas que me incentivaram a enfrentar medos, insegurança e alguma dificuldade que, por ventura eu pudesse ter. Esse emprego me ajudou a enfrentar desafios, pois minha contratação definitiva dependeria do contrato temporário. Outro ponto positivo foi que, em minha antiga atividade profissional, eu não tinha noção do trabalho em equipe, o que foi, também, algo novo para mim”, ressalta Sara.
Fonte: Jornal a Cidade