Jovem britânica deverá ter de passar por uma cirurgia antes de iniciar
vida sexual. Ela também não poderá engravidar
Jacqui está fazendo tratamento
Foto: Reprodução
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Reino Unido - Médicos britânicos identificaram na paciente Jacqui Beck,
17 anos, uma síndrome rara, que a fez nascer sem vagina e útero. A jovem,
porém, tem ovários, e a aparência externa do órgão genital é normal. A
descoberta foi feita quando ela, numa consulta rotineira, comentou que ainda
não tinha menstruado e foi encaminhada para uma ginecologista.
A síndrome foi batizada de MRKH (sigla para
Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser). No lugar em que deveria haver o canal vaginal,
existe uma pequena cavidade. Jacqui contou ter se sentido “como uma aberração”
ao receber o diagnóstico. “Eu nunca tinha me considerado diferente de outras
mulheres e a notícia foi tão chocante que eu não podia acreditar no que estava
ouvindo”, diz.
A médica explicou para Jacqui que ela nunca poderá ficar grávida e que talvez tenha de passar por uma cirurgia, antes de iniciar a vida sexual. “Saí do consultório chorando. Eu nunca saberia como seria dar à luz, estar grávida...”
A moça contou à imprensa britânica que descobriu o problema “por acaso”, quando foi a um clínico geral por estar com dores no pescoço. Durante a consulta, mencionou que ainda não havia menstruado. Ele pediu alguns exames e encaminhou a paciente para uma ginecologista.
Jacqui agora é atendida num hospital em Londres, onde passa por um tratamento que busca estender seu canal vaginal por meio de dilatadores. Se o método não funcionar, ela terá de passar por uma cirurgia. A jovem quer tornar sua condição conhecida para que outras garotas que passarem pelo problema não sofram tanto quanto ela. Recentemente, publicou um texto sobre o assunto em sua conta do Facebook.
A médica explicou para Jacqui que ela nunca poderá ficar grávida e que talvez tenha de passar por uma cirurgia, antes de iniciar a vida sexual. “Saí do consultório chorando. Eu nunca saberia como seria dar à luz, estar grávida...”
A moça contou à imprensa britânica que descobriu o problema “por acaso”, quando foi a um clínico geral por estar com dores no pescoço. Durante a consulta, mencionou que ainda não havia menstruado. Ele pediu alguns exames e encaminhou a paciente para uma ginecologista.
Jacqui agora é atendida num hospital em Londres, onde passa por um tratamento que busca estender seu canal vaginal por meio de dilatadores. Se o método não funcionar, ela terá de passar por uma cirurgia. A jovem quer tornar sua condição conhecida para que outras garotas que passarem pelo problema não sofram tanto quanto ela. Recentemente, publicou um texto sobre o assunto em sua conta do Facebook.