![]() |
Paulo Sérgio foi um dos garis que encontrou o valor |
O caso ocorreu no Setor Vila Maria. Segundo o representante comercial Fabrício Vieira, genro do casal, o dinheiro era do rateio de um consórcio feito entre amigos. Ele conta que a sogra acabou se desfazendo das cédulas por descuido, ao deixar o lixo na porta de casa.
“Quando ela percebeu, ela chamou meu sogro e eu. O caminhão da coleta já havia passado, mas demos sorte porque ele estava novamente subindo a rua. Paramos o veículo e, depois de explicar o que havia ocorrido, fomos com eles até o aterro sanitário”, diz Fabrício ao G1.
No aterro, depois que cerca de 6,8 toneladas de lixo foram despejadas, Fabrício, o sogro e mais três garis, todos funcionários da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) começaram a procurar o dinheiro. Após cerca de 2 horas de buscas, o próprio dono da quantia conseguiu encontrar a sacola.
Por terem ajudado, cada um dos coletores recebeu R$ 100. O dinheiro já foi repassado ao cotista do consórcio que teria direito ao valor neste mês.
‘Lixo precioso’

“As pessoas jogam várias coisas boas que estão funcionando no lixo. Já achei celular e televisão. O celular que eu uso, inclusive, achei no lixo. Não acho que isso [pegar materiais no lixo] é errado, porque a pessoa não queria mais. Mas penso que deveria doar as coisas boas para instituições que estão precisando ao invés de jogá-las no lixo”, enfatiza.
Paulo diz que em momento nenhum pensou em ficar com o dinheiro, até porque o dono já havia avisado que tinha perdido o pertence. “Ele nos chamou de anjo, mas só cumprimos com nossa obrigação como cidadão. Se o dinheiro foi localizado, nossa obrigação é devolver”, complementa.
Fonte: G1 e Verdade Gospel