Uma ONG (organização não governamental) cristã promoveu o relançamento de um programa de abstinência nos Estados Unidos, com receio dos índices apontados em pesquisas recentes que mostram que a grande maioria dos solteiros cristãos, em torno de 80%, que não praticam o celibato.
Criado por um grupo de pastores o órgão LifeWay Christian Resource integra uma série de mídias para a promoção de operações missionárias e atividades ligadas ao ministério, como é o caso do projeto True Love Waits ("O Amor Verdadeiro Espera", em tradução livre) que pretende debater a forma e o período ideal para praticar o sexo dentro de um contexto positivo.
O programa tem em mente abrir discussões sobre mecanismos que desvirtuam o amor e incentivam as relações casuais, como "pornografia, a luxúria e a mídia social", diante de um contexto mais amplo dos caminhos que a fé pode usar para combater o banalismo.
"As pessoas precisam ver claramente como o impacto do Evangelho e a escolha da pureza podem ser mais benéficas que as suas decisões sexuais", afirmou Ben Trueblood, diretor de um dos ministérios da LifeWay.
Ao longo de 21 anos, o True Love Waits teria recebido o apoio de cerca de 3 milhões de adolescentes, que juntaram-se à causa de praticar o celibato sustentado pela fé, com direito a seguidores mais famosos como Joe Jonas (do grupo Jonas Brothers), Miley Cyrus, Demi Lovato e Selena Gomez.
Um dos símbolos do programa é seu anel de pureza, que foi bastante divulgado por Joe, Miley Lovato e Selena ainda no início de suas carreiras, em prol do benefício de aguardar o momento certo pelo amor verdadeiro.
E dentro das adversidades que levam muitos a abandonarem a ideia do True Love Waits, o programa também ressalta que o objetivo maior é conduzir as pessoas a ir de encontro com o amor a Jesus e não apenas se convencer de que devem mudar algum comportamento sexual em particular.
"Eu quero que as pessoas saibam que elas são puras porque Jesus quer purificá-las do pecado, e não porque devem ter um comportamento perfeito, ou se gabar por nunca ter relações sexuais ou olhar para pornografia", resume o pastor Clayton King, um dos criadores do projeto.
Fonte: The Christian Post