quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

12 animais esquisitos ameaçados de extinção

Que os últimos exemplares de onça-pintada e 

urso-panda estão sumindo aos poucos do mapa, todo mundo já

sabe. Mas com tanta espécie no reino animal, já era de se 

esperar que houvesse dúzias de bichos ameaçados de extinção 

dos quais você ainda não tinha ouvido falar. Graças à SUPER, 

você conhece hoje alguns desses animais antes que eles sumam 

de vez.

12. Dugongo
Parente do peixe-boi e da vaca-marinha, este 
mamífero herbívoro se alimenta de algas marinhas que crescem 
no fundo do mar. Possui uma “tromba”, que na verdade é uma 
boca muito flexível que permite que o dugongo nade olhando 
para frente enquanto come a sua graminha. Esses animais se 
espalhavam pelos oceanos Pacífico e Índico, sempre perto da 
costa, mas agora sua presença se restringe a locais perto da 
Austrália - a Grande Barreira de Corais e o Estreito de 
Torres. Esta espécie está ameçada por causa de sua carne e 
seu óleo. Seu parente mais próximo era o Dugongo de Steller, 
que foi extinto no século XVIII.

11. Axolote
Atenção, este animal não é um pokémon
É um tipo de salamandra aquática bonitinha e sorridente. 
Além de ser megafofo, o axolote tem uma capacidade de 
regeneração digna de um X-men: quando ele se machuca ou 
perde alguma parte do seu corpo que não seja vital (uma 
patinha, por exemplo), ele para de sangrar em poucos 
segundos e a parte perdida volta a crescer super rápido. Seu 
único habitat são os lagos próximos à Cidade do México e 
eles estão sendo dizimados ainda bebês (ok, girinos) por 
espécies introduzidas nos lagos, como a carpa asiática e a 
tilápia africana. A poluição dos lagos, assim como sua 
drenagem, também têm ameaçado seriamente a espécie.

10. Bicho-preguiça
Este animal você com certeza já conhece. A 
preguiça é da mesma família dos tamanduás e dos tatus, mas 
ao contrário de seus irmãos, ela curte mesmo o topo de uma 
árvore. É por lá que ela faz de tudo: se alimenta, reproduz, 
cuida dos filhotes e dorme 14 horas por dia! Natural da 
América, é encontrada em florestas tropicais da América 
Central até o norte da Argentina. Ainda que sejam animais 
MUITO lentos no geral, as preguiças são exímias nadadoras. 
Atualmente, seu maior predador é o homem, que os caça e 
vende como animais de estimação - o bicho preguiça tem 
metabolismo lento e não consegue combater doenças comuns do 
meio urbano, por isso, descarte-a como animal de estimação! 
A destruição das florestas também ameaça a sua existência.

9. Sapo Roxo
Esse sapo é um dos mais raros do mundo! Sua 
espécie só foi descoberta em 2003 no sul da Índia. Muito 
reclusos, eles só passam 2 semanas por ano ao ar livre, 
durante as monções, para procriarem. Os sapos roxos passam o 
resto do tempo comendo cupins, enterrados em buracos a mais 
de 3 metros abaixo da superfície. Este sapo também é 
considerado um fóssil vivo, pois sua origem remonta à época 
em que as ilhas Seichelles, Madagascar e Índia ainda eram 
uma grande massa de terra - há 100 milhões de anos!

8. Salamandra gigante da China
A maior espécie de salamandra do mundo é 
essencialmente aquática e tem o metabolismo MUITO lento, 
podendo ficar semanas sem se alimentar. Caçada para servir 
como animal de estimação (!) e por causa de sua carne, esta 
salamandra também corre perigo de extinção por causa do uso 
de pesticidas, da construção de barragens e da destruição de 
florestas na China.

7. Caranguejo-do-coqueiro
Também conhecido como “ladrão-de-coco”, esse 
caranguejo ENORME se alimenta de cocos e vive pelos 
coqueiros em ilhas tropicais do Oceano Pacífico e Índico. 
Ele não é exatamente um animal ameaçado de extinção. Mas 
como as ilhas vulcânicas onde ele vive estão sendo 
constantemente devastadas (e podem vir a sumir do mapa caso 
as calotas polares derretam de verdade), incluimos os 
caranguejos-do-coqueiro nesta lista.

6. Sapo de vidro
Não é uma ilusão de ótica. A pele abdominal 
desse sapo é mesmo transparente. Ele vive em florestas 
tropicais na América Central e também na Amazônia e no 
Pantanal. Os sapos de vidro vivem em árvores, por isso a 
devastação das florestas significa também o fim dessa 
espécie tão legal.

5. Ornitorrinco
Uma das únicas duas espécies remanescentes de 
mamíferos que botam ovos no mundo, o ornitorrinco é 
bizarrinho por ter bico de pato e cauda de castor. A fêmea 
não possui mamas - os filhotes lambem o leite direto de seus 
poros no abdômen. Os machos possuem esporões venenosos nas 
quatro patas. Natural da Austrália, o ornitorrinco é 
encontrado próximo à costa leste do continente. Está 
ameaçado de extinção por causa da destruição de seu habitat 
natural. Ainda que seja uma espécie protegida, são comuns 
casos de afogamento de ornitorrincos em redes de pesca nos 
rios.

4. Équidna
A outra espécie de mamífero que bota ovos é a 
équidna. Olhando de longe, ela bem parece um ouriço terreste, 
mas quem jogava os joguinhos do personagem Knuckles, da 
série Sonic, conhece bem este bicho. Assim como o tamanduá, 
as equidnas possuem um focinho longo, uma lingua pegajosa e 
se alimentam de formigas e cupins. Os machos da espécie têm 
um pênis de quatro cabeças (!) e a fêmea tem duas 
“entradas”. Durante a cópula, duas das cabeças “fecham” e as 
outras duas “fazem o trabalho” e liberam sêmen. A espécie é 
encontrada na Nova Guiné e na Austrália.

3. Tamboril
Este peixe monstruoso e geralmente 
bioluminescente vive no fundo dos oceanos. A fêmea é que é a 
dona da parada. Ela é 20 vezes maior que o macho e caça 
utilizando um ou mais filamentos que saem de sua cabeça e 
que brilham, atraindo peixes incautos que são engolidos 
inteiros. Já o macho fica “grudado” à fêmea, que vai se 
alimentando lentamente dele até que ela consegue seu esperma 
e o mata de vez. Os machos nascem com um sentido de olfato 
muito apurado e só vivem para encontrar a fêmea e grudar 
nela.

2. Proteus
Este anfíbio vive em cavernas no Leste 
Europeu. Ele é cego, tem uma pele similar à humana, vive até 
100 anos de idade e pode ficar até 10 anos sem se alimentar! 
A destruição das cavernas e o seu uso como “depósitos de 
lixo” ameaçam essa espécie. Na Croácia, muitas cavernas em 
bom estado de conservação estão para ser inundadas e darão 
espaço a usinas hidroelétricas, destruindo os proteus e 
outras espécies do meio.

1. Lagartas lésbicas
A espécie Cnemidophorus 
uniparens só 
possui exemplares fêmeas. Essas lagartas “forçadamente 
lésbicas” se reproduzem por partenogênese, ou seja, pela 
produção de ovos sem fecundação, só com os genes da mãe. 
Ainda sim, essas lagartas se reproduzem melhor quando 
possuem parceiras. Uma delas sobre na outra, morde seu 
pescoço, arranha, se enrosca na outra (oi, sexo) e faz com 
que a fêmea “passiva” gere mais ovos do que se fizesse o 
processo sozinha. Mistérios do mundo animal. Elas vivem no 
deserto dos EUA e são ameaçadas pela degradação do ambiente, 
poluição e expansão das cidades.



Fonte: mpsnet
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