quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Estamos perto de uma nova Era do Gelo?

Baixa da atividade do Sol preocupa cientistas, enquanto outros veem um sinal do Apocalipse


Cientistas esperavam um grande aumento da atividade do Sol neste momento, o que poderia complicar bastante a vida na Terra em alguns aspectos. Acontece que o Astro Rei contrariou as previsões. Agora, os mesmos homens da ciência estão preocupados pelo oposto: a atividade da estrela em torno da qual nosso planeta orbita diminuiu muito. Alguns falam até mesmo no início de uma Pequena Era do Gelo, como ficou conhecido o período aproximadamente entre os séculos 17 e 19, que marcou as menores temperaturas já registradas no Hemisfério Norte, matando milhares de pessoas e congelando rios, lagos e canais em regiões em que isso nunca havia acontecido com tanta intensidade desde a Era do Gelo propriamente dita.

Alguns estudiosos falam que uma prova disso é o fato de que os invernos serão bem mais frios que o normal de agora em diante, como acontece atualmente no Hemisfério Norte.

Especialistas de todo o mundo temem que o Sol esteja entrando no período chamado Mínimo de Maunder: uma baixa na incidência das manchas solares e da atividade total da estrela – que, talvez não por acaso, coincidiu com a Pequena Era do Gelo.

Essa queda de atividade, quando se esperava que ela atingisse o máximo, está acontecendo numa rapidez fora do comum, segundo a comunidade científica. Em entrevista à rede inglesa de comunicações BBC, Lucie Green, cientista espacial da London College University, disse que “quando uma estrela se torna muito inativa, pode significar que está adormecendo”, descrevendo o Sol mais fraco como “uma bola dormente de gás no centro de nosso Sistema Solar”. Também à BBC, o físico Richard Harrison, do Laboratório Rutherford Appleton, em Oxfordshire, revelou-se extremamente surpreso: “Em mais de 30 anos como físico solar, nunca vi nada como isso.”


A incidência da radiação solar influencia a atividade de satélites artificiais e sistemas de comunicação baseados neles – como os aparelhos de GPS que usamos em automóveis. Os cientistas estão estudando como esses sistemas operarão nessas novas condições e outros efeitos – esperam, por exemplo, um aumento da Aurora Boreal, o belo espetáculo de luzes nos céus do extremo norte do planeta (foto ao lado).

Há quem veja na baixa incidência solar um claro sinal do Fim dos Tempos:

“Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.” Mateus 24.29

Ela e outros fenômenos espaciais prestes a acontecer são claramente citados na Bíblia, como parte da Grande Tribulação: além do Mínimo de Maunder, também está prevista para breve, a começar em 2014, uma sequência de eclipses lunares totais – que muitos creem ser as chamadas Luas de Sangue citadas em Apocalipse.

Fonte: universal
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