Um estudo feito pela MSI Pesquisas revelou que 54% dos brasileiros entre 18 e 24 anos já receberam conteúdo sexualmente sugestivo de alguém no seu celular, facilitado pela febre de mensagens dos aplicativos Facebook e WhatsApp Messenger, as consequências desta realidade podem ser detectadas na vida real, no ano passado, duas garotas cometeram suicídio após duas fotos íntimas terem vazado, tornando-as motivo de chacota, sofrimento psicológico, em ambos os casos, as vítimas não tinham em mente do risco que estavam se expondo com compartilhando fotos e vídeos no celular.
Intitulada “Amor, Relacionamentos e Tecnologia”, a pesquisa encomendada pela empresa de segurança McAfee destaca que o perigo de amanhã pode estar ao seu lado hoje, 76% dos brasileiros já enviaram conteúdo íntimo para seus parceiros e 91% dos amantes têm confiança de que seu conteúdo privado nunca será vazado para outro aparelho.
Os dados alertam para a possibilidade de cyberstalking, perseguição ou assédio de uma pessoa por meio de ferramentas online, o compartilhamento de textos, fotos e vídeos sugestivos, principalmente nudez, podem expôr indivíduos a situações bastante delicadas. De todos os entrevistados, 17% já compartilharam fotos e vídeos com estranhos, o receio também pode vir à tona no rompimento de um namoro, 75% dos entrevistados pedem para o ex apagar as informações compartilhadas.
Como as senhas são compartilhadas por 42% dos casais, 79% dos entrevistados afirmam olhar às escondidas, o dispositivo móvel do companheiro e, com o término, 39% olham o ex nas redes sociais. Além disso, 27% acessam a conta do Facebook de seu amado ao menos uma vez por dia, na faixa etária entre 18 a 24 anos acontece com maior frequência.
Dicas
A McAfee aconselha os seus consumidores a não compartilhar senhas ou códigos para dispositivos móveis com quem quer que seja para ajudar a manter o seu conteúdo seguro. os consumidores devem tomar precauções e usar a segurança móvel para garantir que dados pessoais se mantenham privados.
Se o seu celular não possui recursos de biometria, protegê-lo com uma senha já é um grande passo, apesar de 82% dos entrevistados fazerem uso dela, 49% têm apenas uma, aumentando a chance de terem seus dispositivos móveis hackeados, também é preciso evitar códigos que sejam facilmente descobertos, como aniversários e números em sequência, ou repetidos.
Existem diferenças no cuidado com que os sexos masculino e feminino tratam os dados pessoais, apesar do desejo semelhante de proteger seus celulares com recursos de biometria, como reconhecimento de impressões digitais, face e voz, os homens tomam mais precauções do que as mulheres em seus dispositivos, 79% contra 76%. Além disso, 66% das mulheres estão mais propensas a enviar e receber conteúdo íntimo de seus dispositivos móveis, contra 58% dos homens.
O estudo foi encomendado pela McAfee, empresa de segurança digital. Foram entrevistados 500 brasileiros, divididos por gênero, idade e localização geográfica baseada no Censo 2010, entre os meses de dezembro e janeiro.
Fonte: Verdade Gospel e Diário 24h