quarta-feira, 19 de março de 2014

‘Estou pagando meus pecados’, diz ator que faz Jesus em peça

Ator, que interpreta Jesus, não acredita que
 está sexual demais na peça
Igor Rickli, de 30 anos, falou ao portal G1 sobre ser protagonista do musical “Jesus Cristo Superstar”, baseado no espetáculo da Broadway de Andrew Lloyd Webber e Tim Rice, que estreou no último final de semana, em São Paulo.

“Brinco que estou pagando com Jesus todos os pecados do Alberto na novela (da Globo). É muito louco viver isso como ator porque é uma transição muito brusca entre os personagens. Me preparei para a peça com muita leitura, muita conversa com líderes espirituais de várias doutrinas e muita, muita aula de canto”, conta o ator.

Com a estreia da peça, grupos católicos se reuniram para protestar contra a trama, que mostra um Jesus Cristo humanizado. “Não acho que esteja sexual, de forma alguma. Nos anúncios, estou sem camisa, mas não vejo de forma sexual. Afinal, é só um corpo. Isso é mais um tabu na cabeça de algumas pessoas”, declara o ator.

Dirigida por Jorge Takla, o enredo da peça traz Jesus Cristo (Rickli), Judas Iscariotes (Alírio Netto) e Maria Madalena (Negra Li) em embates políticos, religiosos e pessoais, e trata da última semana de vida de Jesus, desde sua chegada em Jerusalém até o dia em que é crucificado, ao som de muito rock’ n’roll e textos irreverentes.

Como no original da Broadway, de 1971, a versão brasileira apresenta a história de um Cristo humanizado, que canta, dança e não pratica milagres.

Protestos

A versão brasileira apresenta a história de um Cristo
humanizado, que canta, dança e não pratica milagres
O jornal ‘O Estado de S. Paulo’ afirmou que cerca de 40 pessoas se reuniram em frente ao teatro no dia da estreia. No sábado foram 20 pessoas e no domingo 30, a maioria mulheres. Os católicos contrários a exibição do espetáculo representam associações religiosas como Instituto Plínio Correa de Oliveira, Associação Devotos de Fátima e Associação Sagrado Coração de Jesus e do Brasil para Vida.

De acordo com os manifestantes, o conteúdo exibido na peça é “blasfemo” por “deformar” o conteúdo da Bíblia e desrespeitar a fé cristã.

O grupo religioso criou na internet uma petição contra a produção, com o objetivo de alertar a ministra da Cultura, Marta Suplicy.


Fonte: G1, BOL e Verdade Gospel
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