Ator, que interpreta Jesus, não acredita que está sexual demais na peça |
“Brinco que estou pagando com Jesus todos os pecados do Alberto na novela (da Globo). É muito louco viver isso como ator porque é uma transição muito brusca entre os personagens. Me preparei para a peça com muita leitura, muita conversa com líderes espirituais de várias doutrinas e muita, muita aula de canto”, conta o ator.
Com a estreia da peça, grupos católicos se reuniram para protestar contra a trama, que mostra um Jesus Cristo humanizado. “Não acho que esteja sexual, de forma alguma. Nos anúncios, estou sem camisa, mas não vejo de forma sexual. Afinal, é só um corpo. Isso é mais um tabu na cabeça de algumas pessoas”, declara o ator.
Dirigida por Jorge Takla, o enredo da peça traz Jesus Cristo (Rickli), Judas Iscariotes (Alírio Netto) e Maria Madalena (Negra Li) em embates políticos, religiosos e pessoais, e trata da última semana de vida de Jesus, desde sua chegada em Jerusalém até o dia em que é crucificado, ao som de muito rock’ n’roll e textos irreverentes.
Como no original da Broadway, de 1971, a versão brasileira apresenta a história de um Cristo humanizado, que canta, dança e não pratica milagres.
Protestos
A versão brasileira apresenta a história de um Cristo humanizado, que canta, dança e não pratica milagres |
De acordo com os manifestantes, o conteúdo exibido na peça é “blasfemo” por “deformar” o conteúdo da Bíblia e desrespeitar a fé cristã.
O grupo religioso criou na internet uma petição contra a produção, com o objetivo de alertar a ministra da Cultura, Marta Suplicy.
Fonte: G1, BOL e Verdade Gospel