domingo, 27 de abril de 2014

Vale a pena ser a outra?

Em todo o mundo a traição é um dos grandes motivos que levam os casais a brigar. Mas na China os relacionamentos extraconjugais estão virando moda e para algumas pessoas até profissão. Mulheres de 20 anos estão se transformando em bonequinhas de luxo para ganhar dinheiro e servir de troféu para homens casados e com muito dinheiro.

Embora o país seja conhecido por sua cultura conservadora, pesquisas revelam que a infidelidade não para de crescer e já está gerando impactos na economia. De acordo com artigo publicado no site The Daily Beast, a nova tendência de ter uma namorada fora do casamento tem sido sinônimo de status para muitos homens.

A maioria deles começou a sustentar os gostos refinados das amantes, chegando até a comprar apartamentos de luxo, para que elas possam viver durante o “compromisso”. Em troca, elas não podem trair e devem estar sempre muito bem arrumadas, para que possam acompanhar os amantes em eventos empresariais.

Mas por que muitas mulheres aceitam o papel de amantes?

De acordo com o psicólogo Alexandre Rivero, mulheres agem assim porque banalizam o amor. “A ideia de viver um relacionamento com compromisso, lealdade, empatia e presença forte tem sido tratada como impedimento para a felicidade. Como se ser feliz exigisse estabelecer relações fundamentadas no consumismo e descarte compulsivo. Neste contexto muitas pessoas acabam sentindo-se valorizadas apenas com demonstrações meramente materiais,” destaca.

Depois de decepções sentimentais, a representante de t-marketing Nataly Aquino, de 25 anos, aceitou o papel de amante de um casal durante oito meses. “Primeiro me relacionei com a mulher e, depois que o marido dela descobriu, passei a me relacionar com ele. Ganhava mimos e presentes caros, mas, mesmo com tudo isso, me sentia suja, era infeliz e frustrada. Tinha o sentimento de que estava destruindo uma família”, afirma.

A história de Nataly prova que o resultado dos relacionamentos extraconjugais é o desiquilíbrio familiar, emocional e espiritual não apenas para o casal, mas também para quem é amante.

Ela destaca que, enquanto ganhava presentes e se relacionava dessa forma, chegou a ponto até de tentar o suicídio. “Tudo o que eu fazia era para preencher o vazio que sentia. Depois de receber o convite para frequentar a Universal, decidi assumir um compromisso com Deus. Deixei de ser amante, passei a ter paz, consegui um bom emprego e hoje me arrependo de um dia ter sido usada e causar sofrimento a essa família”, conclui a ex-amante, que agora acredita que o melhor é ter um verdadeiro compromisso ao lado da pessoa que amamos.

Fonte: universal
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