A Comissão Municipal da Verdade de São Paulo pedirá com um mandado de segurança para impedir que a Comissão Nacional da Verdade (CNV) oficialize a versão de morte acidental do ex-presidente Juscelino Kubitschek. Segundo o vereador Gilberto Natalini (PV), presidente do colegiado, os depoimentos coletados pela equipe paulistana não foram considerados pelo núcleo nacional. Para a comissão paulista, o acidente de trânsito que vitimou JK foi na verdade um atentado organizado pelo regime militar. O ex-presidente, opositor da ditadura e seu motorista, Geraldo Ribeiro, morreram após o Opala em que estavam colidir com uma carreta, após ser atingido por um ônibus da Viação Cometa, em alta velocidade. Segundo Natalini, Ribeiro teria perdido o controle do carro após ser baleado na cabeça. Entre os testemunhos que contestam a versão de acidente, está a do motorista aposentado Ademar Jahn, que dirigia atrás do carro de Juscelino e diz ter visto o condutor desacordado antes da batida. Outro testemunho afirma que policiais rodoviários federais alteraram a posição dos veículos antes da perícia. Com informações do jornal Folha de S. Paulo.
Fonte: Bahia Notícias