quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Eduardo Campos morre em acidente aéreo em São Paulo; saiba mais

Eduardo Campos durante entrevista ao ‘Jornal
Nacional’ na noite desta terça-feira (12)
O candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), de 49 anos, morreu em um acidente aéreo na manhã desta quarta-feira (13) na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos demais tripulantes.
A candidata a vice na chapa, Marina Silva, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), seguiram para Santos.
O jato PR-AFA (prefixo PR-AFA) decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, às 9h21, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando a aeronave se preparava para o pouso, arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave. A Aeronáutica já iniciou as investigações sobre as causas do acidente.
As informações preliminares são que a aeronave transportava cinco passageiros – Eduardo Campos e seus assessores de campanha – e dois pilotos. A queda ocorreu por volta das 10h. A poucos metros do local do acidente funcionam uma escola infantil e uma academia de ginástica. Viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Polícia Militar e dos bombeiros estão no local e trabalham no socorro.
Apuração de acidentes aéreos se torna sigilosa com nova lei
Presidente Dilma Rousseff sancionou em maio deste ano a Lei 12.970, que torna sigilosa a investigação de acidentes aéreos feitos pela Aeronáutica. Com a nova norma, publicada no Diário Oficial da União, o acesso da polícia e do Ministério Público às gravações das caixas-pretas de dados e de voz do avião só poderá ocorrer mediante decisão judicial.
As mudanças foram apresentadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Crise do Sistema de Tráfego Aéreo, instalada na Câmara dos Deputados após a colisão entre um Boeing 737-800, da companhia Gol, e um jato Legacy de companhia de táxi-aéreo norte-americana, em 2006, que matou mais de 100 pessoas. A lei fixa regras para o funcionamento do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), cujo órgão executivo é o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica.
De acordo com o texto, a investigação tem por objetivo único a prevenção de outros acidentes e incidentes por meio da identificação dos fatores que tenham contribuído, direta ou indiretamente, para a ocorrência e da emissão de recomendações de segurança operacional. A lei estabelece ainda que a investigação do Sipaer deverá ser independente de qualquer outra, tendo precedência sobre todas as demais.
O texto assegura o acesso da comissão investigadora à aeronave acidentada, seus destroços, cargas, laudos, autópsias e outros documentos. Para preservar as informações, a autoridade responsável poderá interditar o avião e seus destroços, permitindo sua remoção apenas se for necessário para salvar vidas, preservar a segurança das pessoas ou proteger evidências.

Fonte: Veja, Agência Senado e Verdade Gospel
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